sábado, 20 de novembro de 2010

Olá pessoal.

Hoje irei falar de um filme que a historia foi tirada de um livro. O filme é PERCY JACKSON E O LADRÃO DE RAIOS de Chris Columbus. Filme tirado de uma serie de cinco livros de Rick Riordan, O Ladrão de Raios é apenas o primeiro dos cinco. Que vem acompanhado de, O MAR DE MONSTROS, A MALDIÇÃO DO TITÃ, A BATALHA DO LABIRINTO e O ÚLTIMO OLIMPIANO. Agora veja uma pequena resenha sobre o Filme, que é muito bom e vale à pena assistir. E também ler os livros que são muito bons.



PERCY JACKSON E O LADRÃO DE RAIOS 

O arteiro Percy Jackson está encrencado na escola, mas esse nem de longe é seu maior desafio. Estamos no século 21, mas os deuses do Olimpo saem das páginas dos livros de mitologia grega de Percy e entram em sua vida. Ele descobre que seu pai verdadeiro é Poseidon, deus dos mares, o que significa que Percy é um semideus – metade humana, metade deus.


ALGUMAS PESSOAS DO ELENCO 

Logan Wade Lerman (PERCY JACKSON) Logan W. Lerman é um ator norte-americano. Começou a aparecer em comerciais de televisão em meados dos anos 1996, passando a trabalhar em longas-metragens e séries de TV no início de 2000. É mais conhecido por seus papéis na série Jack & Bobby (2004 - 2005) no papel de Bobby McCallister e nos filmes Hoot (2006), Os Indomáveis e Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios. 





Alexandra Anna Daddario (ANNABETH CHASE) - O filme de maior nome que Alexandra Daddario fez foi Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios. Neste, ela interpreta a personagem Annabeth Chase, personagem fictício da adaptação cinematográfica da série de Rick Riordan Percy Jackson e os Olimpianos, ao lado de Logan Lerman como Percy Jackson e Brandon T. Jackson como Grover Underwood. 


Pierce Brendan Brosnan (Mr. Brunner) É um ator e produtor irlandês, famoso mundialmente por interpretar no cinema o papel de James Bond em quatro filmes da série do agente 007 criado por Ian Fleming.


Olá pessoal.

Primeiramente quero agradecer demais as pessoas que tem seguido meu Blog, as pessoas que eu converso de outros blogs, agradecer meus parceiros de blog. E dizer que alguns de vocês já fazem parte da minha vida, como meu blog também já está fazendo parte de minha vida. Fico eu junto com minha namorada, pensando, conversando por horas. Para ver o que a gente pode fazer de melhor pelo blog e pelos leitores. E como eu tinha dito anteriormente sobre nossa primeira promoção por aqui, já vou dizendo que estou com o Livro e o Filme que irei fazer a promoção. Tenho certeza que todos iram gostar muito dessa promoção e espero que todos participem. Estamos fazendo uma promoção muito legal mesmo e tenho certeza quem ganhar ira ficar muito, mais muito feliz mesmo.

Hoje infelizmente por enquanto não irei colocar nenhuma resenha. Apenas irei colocar as perguntas que me foi passada pela Isa Pina do blog - http://meuportaldoslivros.blogspot.com/ - que é um ótimo blog e que todos devem seguir ele. A Isa Pina é uma pessoa muito legal, sempre responde os comentários dela e atualiza seu blog sempre e então sempre tem coisas novas para conferir. Entrem que eu tenho certeza que vocês iram gostar muito.

Queria dizer também um bom começo de final de semana para todo mundo. E acredito que amanha teremos nossa segunda coleção divulgada aqui no blog. Só estou esperando chegar alguns e-mails e espero que amanha tenha alguma coisa para vocês.

Obrigado gente e um grande abraço.


1-O que te levou a criar um blog?
R: O que me levou a criar o blog foi pelo simples fato de amar coleções, sebos, livros, filmes e seriados. Criar para não deixar nos esquecimento os Sebos, alguns livros, filmes, seriados. Não tenho muita experiência em Blogs, mais tenho muita mais muita força de vontade de manter esse Blog e minhas idéias até aonde eu conseguir. E pelo simples fato de amor essas coisas, que para mim não tem preço nenhum que paguei.

2-O que tira você do sério?
R: O que me tira do sério é a impunidade com qualquer tipo de ser humano, seja rico, pobre, branco, negro. Tira-me do sério ver pessoas maltratando os animais, as pessoas brigando por coisas banais, mulheres sendo maltratadas, crianças sendo maltratadas, idosos sendo mal tratadas, mentira, vaidade e muitas outras coisas.

3-Você tem alguma mania ou vício?
R: Sim eu tenho vícios. Mais considero meus vícios bons, que é a leitura, vontade de descobrir coisas novas, manter as coisas antigas sempre vivas, sou colecionador de várias coisas como, livros, filmes, DVDs, seriados e outras coisas.


4-Qual a sua melhor lembrança?
R: Tenho muitas lembranças boas. Mais uma que é das melhores é o show de uma banda de rock que gosto desde crianças e que esse ano finalmente eu fui ao show. Após anos de espera consegui ver a melhor banda de Punk Rock, pelo menos na minha época era. A banda se chama GREEN DAY e creio que muitas pessoas conhece.


5- Qual o seu maior sonho? 
R: Eu tenho bastantes sonhos meu é difícil dizer apenas um. Mais o maior mesmo é acabar com qualquer tipo de preconceito, todos serem iguais e terem os mesmos direitos. Pois vivemos no mesmo mundo e nada disso existe.


6- Se fosse um dinossauro, como se chamaria?
R: Um dinossauro meu? Acho que meu nome então seria Bullbassauro.


7- Qual personagem da sua infância gostaria de ser?
R: Meu quando eu era criança eu queria ser muito um Power Ranger meu. Os caras lutavam demais, tinham carros, motos, aquelas roupas e os robôs gigantes deles. kekekekekekekekeke


8- Cite uma peça que não pode faltar no seu guarda-roupa e outra que jamais usaria?
R: Uma peça de roupa que não pode falta é cueca, kekekekekekekeke. E o que eu jamais usaria é camiseta bem apertada eu gosto é de camiseta larga mesmo, Kekekekekekeke.


9- Um lugar que ama!
R: Eu gosto da minha casa, principalmente do meu quarto. Gosto também de praias não por causa do mar, o calor sei la. Mais praia é bom você ficar em uma sombra, perder horas olhando o mar é uma coisa meio doida mais é bom.


10- Que filme você amou e recomenda?
R: Eu gosto de vários filmes. Mais um filme que eu recomendo que me fez pensar muito e até mesmo ganhar uma promoção em um Blog é o filme A ESTRADA.


11- Qual ultimo livro que você leu?
 R: A FILOSOFIA DE LOST DE SIMONE REGAZZONI


12- Qual palavra te define?
R:Eu acredito que em uma única palavra não tem como a gente se definir, mais acho que em algumas já descobrimos muitos. Sinceridade, Igualdade, Sociedade, Harmonia, Felicidade e ser quem você realmente é não importa como seja.


*CONTATOS*
*LINKS*

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Olá pessoal.

Hoje estou postando as fotos do livro O REI E O CAMALEÃO de C. N. DAVID, que ganhei em uma promoção. O livro chegou ontem em perfeitas condições e foi enviado pelo próprio DAVID. Gostaria de agradecer ao David pelo envio do livro e pela dedicatória que ele escreveu de próprio punho. Logo irei ler e vou colocar uma resenha bem legal para vocês. Avisando também que esse final de semana ira chegar, as resenhas e as fotos da coleção das pessoas que estão me mandando e espero que já na próxima segunda-feira dia 22/11/2010, já irei postar uma resenha para vocês. E para quem tem Skoob, Orkut, Fotolog e Twitter, não deixa de conferir em todo final das nossas postagens colocamos todos nossos contatos. Fique a vontade para adicionar a gente. Novamente gostaria de agradecer o C. N. David pelo livro.

O REI E O CAMALEÃO





 



*CONTATOS*
*LINKS*

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

RECADOS E RESENHA!!!

Olá gente.


Hoje estou postando muito feliz, com o que irei dizer aqui. O Sebo Galeria em breve ira fazer sua primeira promoção e ira sortear um Livro e um DVD. Ainda estamos pensando na melhor maneira de criar uma promoção bem legal, ainda não sabemos o Livro e não sabemos qual será o DVD também. Mais tenho certeza que vocês iram gostar muito dessa promoção para todos que entram no blog. Gostaria de agradecer nossos novos seguidores também, o blog da ALINE - http://bookislife.blogspot.com/ - e o blog da BMBASTOS - http://cafecommagia.blogspot.com/ - E também não posso deixar de agradecer o pessoal do Skoob e do Orkut. Gostaria também de divulgar também o livro de nosso amigo Fabio do Skoob. Para quem gosta de Livros na linha de Fantasias Medievais, Senhor dos Anéis e outros. O livro dele é muito bom e você encontra o Livro nesse endereço - http://www.clubedeautores.com.br/book/33389--DRACO_SAGA_O_Despertar -

Ainda não tive tempo de tirar as fotos das nossas novas compras. Mais espero que esse final de semana eu consigo tirar algumas fotos e fazer algumas resenhas de alguma dessas compras. Aproveitando e falando em compras, o Submarino está com uma ótima promoção. São dez mil livros por dez reais cada, isso mesmo está muito barato os livros no Submarino. E agora uma resenha de uma ótima compra que fizemos e no fim nossos contatos para vocês.


O SILMARILLION

O Silmarillion reúne novelas e contos que explicam e definem as origens de Arda (a Terra Média), mais precisamente a criação, a primeira e segunda eras e o comecinho da terceira. Seguindo uma lógica narrativa, seria uma espécie de abre alas para a saga de O Senhor dos Anéis (essa toda ambientada na terceira era de Arda), embora as histórias que o compõem tenham sido escritas, abandonadas, retomadas e reescritas pelo autor em diversas ocasiões diferentes no decorrer dos anos.

Iniciado por volta de 1925, como um conjunto de esboços dentro do projeto maior de J.R.R.Tolkien de criar uma mitologia nova a partir de antigas tradições, só virou livro na década de 70, quando Christopher Tolkien, filho do autor, reuniu e, – na medida da necessidade para criar uma narrativa coesa – remodelou (editou, mais precisamente) alguns dos textos do pai, tornando as partes dispersas em um todo com sentido e encadeamento. Há quem reclame das interferências do herdeiro na obra de Tolkien. Prefiro acreditar que as pistas para a publicação póstuma de muitas obras, o próprio pai deixou nos cadernos e outros rascunhos a lápis que antes de ser artigo raro disputado pelo mercado editorial, constituem-se em um fascinante acervo que demonstra o processo criativo de um gênio.

A ideia inicial de O Silmarillion remonta a 1917, quando Tolkien servia ao exército durante a I Guerra. A tentativa de publicação inicial só viria após o sucesso de O Hobbit (a novelinha fascinante que ele escreveu para entreter os filhos pequenos), mas a editora do escritor rejeitou o trabalho por considerá-lo sombrio e muito apegado à tradição celta. Em si, a ideia de O Silmarillion não é mesmo tão inédita quanto seria a de O Hobbit, por exemplo. Cinco, seis mil anos antes de Tolkien existir, diversos povos antigos explicavam a origem do mundo a partir de uma grande canção dos deuses. Mas o escritor foi mais além e com o Ainulindalë (a música dos ainur – capítulo de abertura), tornou a música palpável, dotada de uma poesia de carne, osso e sonho.

No caso desse autor em particular, por mais etéreo que seja um sonho, é sempre denso a ponto de o sentirmos na ponta dos dedos. O “mundo que é”, ou seja, esse aqui onde levamos nossas existências, nasceu de uma grande orquestração divina, em que cada nota, até as dissonantes, são indispensáveis. Pena que os editores do escritor não tenham percebido isso na época.

Nova milogia, antigas tradições - A metáfora da música como mito de origem da humanidade e da própria vida é de uma poesia e um lirismo só compreensíveis aos que ainda se permitem atentar para os sons ao redor, desde o arrulhar de um pássaro ao marulhar das águas de um córrego. Em tempos de tanta cacofonia, tornamo-nos cada vez mais surdos para a sutileza da “música dos ainur” e é aí que O Silmarillion, embora fale de deuses, elfos e homens, e mesmo com sua inconfundível marca celta, mantém-se atual 85 anos depois dos primeiros esboços.

O que o autor propõe é o resgate e a recriação dos mitos que explicam nossa existência. Herdados desde muito antes do florescimento da civilização greco-romana, mas consolidada a partir daí no Ocidente. Sem esquecer, lógico, as contribuições de todos os povos nórdicos, anglo-saxões, celtas (olha eles aqui de novo) e muitos outros que se misturaram no caldeirão cultural do qual o próprio autor fazia parte. Desde que o homem aprendeu a contar histórias, utiliza narrativas de amor, ódio, encontros e desencantos, disputas de poder, vaidade, heroísmo e abnegação para atribuir sentido a si mesmo e ao ambiente em redor. O que Tolkien faz é estabelecer as próprias regras e a partir de elementos ancestrais de uma cultura, cria um mundo povoado de metáforas e encantos.

Profundo estudioso da cultura britânica, linguista e filólogo, é inegável a erudição do autor nas novelas e contos que compõem O Silmarillion – e em todas as obras anteriores e posteriores -, mas o que fascina é que todo esse conhecimento está misturado a uma capacidade de contar histórias como se ouvíssemos uma voz muito antiga e cálida embalando nosso sono.

Épico, grandioso e trágico – Em termos de densidade e dramaticidade, O Silmarillion não fica atrás de outras obras de Tolkien. É um livro trágico, épico e grandioso, como bem manda a tradição dos mitos e lendas antigos e das novelas de cavalaria medievais. Quando existe, a redenção só chega a custo de muito sacrifício, uma referência tanto a religiosidade do autor quanto ao contexto histórico em que ele viveu. E aqui, essa religiosidade vem tanto da herança “pagã” dos celtas, quanto da cristianização da Europa. Não há como fugir dessa tradição, principalmente porque a produção dele se concentra no começo do século XX, mais precisamente no período entre as duas grandes guerras, onde provações, heroísmo, descrença e apego ao divino, por mais que sejam sentimentos opostos, conviviam juntos no mesmo imaginário coletivo.

Dividido em cinco partes, O Silmarillion cobre desde a criação do mundo, até a chegada dos filhos primogênitos (os elfos) à Terra Média, o ciúme destes para com os filhos mais novos (os humanos), as guerras entre elfos e humanos, que remodelaram o mundo e abriram caminho para os acontecimentos que vemos em O Senhor dos Anéis, a queda das cidades élficas e a separação (ruptura) entre o mundo humano e o divino. Neste conjunto, destaque para as baladas românticas – que remetem ao cancioneiro medieval – de Beren e Luthien e Turim Turambar (esta última publicada também nos Contos Inacabados e em separado, em versão ampliada, em Os Filhos de Hurí).


A maior parte da obra é justamente a novela sobre as silmarills, de onde o livro retira seu nome. O Quenta Silmarillion mostra a criação das pedras mágicas, a partir das árvores de luz de Valinor (a terra dos valar, dos deuses) e o rastro de sangue que elas deixam ao serem cobiçadas por elfos, humanos e criaturas da escuridão. O livro termina na transição entre o fim da segunda era e o começo da terceira, com a forja dos anéis de poder e a dominação de Sauron, o segundo senhor do escuro e ex-discípulo de Morgoth, o valar que, por ciúmes, se bandeou para o lado das trevas, numa alusão inegável a Lúcifer, o anjo caído que, também por inveja, introduz o mal no mundo e nos corações humanos


J.R.R.TOLKIEN - *1892 - +1973
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

COMUNICADO E RESENHA DE LIVRO!!!

Olá meus amigos (as) e leitores do Blog. Hoje irei colocar a resenha de mais uma de nossas compras do Sebo Galeria. Essa grande obra de Stephen King foi um presente inesperado que minha mãe comprou esse final de semana para o Sebo Galeria. Muito obrigado pelo livro minha Mãe, ela sabe o quanto eu gosto do livro e o quanto me dedico ao Blog. E gostaria também de dizer que em breve irei colocar mais fotos, das novas compras do Sebo Galeria e espero que vocês gostem.
Outra coisa rápida também que gostaria de falar é só o pessoal que está ficando de me enviar suas coleções, para eu poder postar no Blog. Várias pessoas me prometeram enviar suas coleções. Mais infelizmente ainda não chegou nada em nossas mãos, apenas a coleção da Mirella que é uma de nossas parceiras e idealizadores do Blog. Espero com felicidade que chegue o arquivo de vocês, irei fazer um trabalho legal pode ter certeza.
Obrigado a todos.
E fiquem agora com a resenha do Livro.
CARRIE, A ESTRANHA
Todos os fãs de Stephen King conhecem a personagem Carrie, uma adolescente problemática, que é humilhada pelos colegas e perseguida por professores. Ela, por azar do destino, tem uma mãe fanática religiosa que a impede de levar uma vida normal, como as garotas de sua idade. Vítima da neurose da mãe que pensa que todo sinal de vida é pecado, e de seus colegas de escola, que não suportam nenhuma pessoa que não compartilhe os hábitos e gostos de "grupo", Carrie vive numa sufocante e triste solidão.

É castigada pela mãe porque ao se tornar mulher, inicia-se no suplício das maldições que Stephen divide em "A Maldição do Sangue", "A Maldição da Concepção" e "A Maldição do Homicídio". Rejeitada pelos colegas porque não é bonita, não sabe nada sobre sexo e é "estranha" sofre intermináveis humilhações. "Carrie seguindo-as obstinadamente nos passeios de bicicleta, um ano conhecida como baleia, no outro como cara-de-bonde, sempre cheirando a suor, incapaz de acompanhar a turma, pegando urticária de urinar no mato e todo mundo descobrindo (ei! coça - bunda, seu traseiro está comichando?). [...] Os beliscões, as pernas esticadas pelos corredores da escola para lhes passar rasteiras, os livros varridos de sua carteira, os cartões obscenos que metiam em sua pasta!".

Após este esvaziamento final, ela rompe com tudo e passa a ter uma força que ninguém conseguiria adivinhar, uma força secreta com a qual poderia punir os seus agressores: a feia tem poderes tele cinéticos. Contudo, um dia Carrie resolve se vingar de tudo e todos após ser humilhada na frente de todos da escola durante o Baile da Primavera.

Esta história é muito conhecida, fato que pode ser comprovado por meio de traduções do livro para vários idiomas. Em contraponto, a escrita de Carrie é bastante rasa, não que a culpa seja da tradução de Erika R. Engert Rizzo, mas é um todo, inclusive, as seqüências de acontecimentos escatológicos são terríveis, além de em certos momentos Stephen enveredar pela literatura "estilo Nora Roberts". Um exemplo é o seguinte trecho, logo no início do livro.

 “-
Pelo amor de Deus, Carrie, sua regra chegou! - exclamou ela. - Limpa isso!
- Ahn?
Lançou um olhar bovino à sua volta. Seu cabelo grudava-lhe no rosto como se fosse um elmo curvo; no ombro um monte de acne. Aos dezesseis anos, já trazia claramente estampada nos olhos a marca enganadora da mágoa.
- Ela acha que serve para pintar os lábios! - gritou de repente Ruth Regan em secreto regozijo, para depois estourar em alta gargalhada. Mais tarde Sue se lembrou do comentário e o encaixou no quadro geral, mas agora era apenas outro som sem sentido em meio a toda a confusão.
Dezesseis anos? Pensava ela. Ela deve saber o que está acontecendo, ela...

Mais pingos de sangue. Carrie continuava a piscar olhando em volta para as colegas em lento aturdimento.
- Você está sangrando! - berrou Sue de repente furiosa. Você está sangrando, sua gorda balofa, idiota!
[...]
Súbito um Modess lhe foi acertado no peito e caiu no chão - plop! Uma flor rubra mancha o algodão absorvente e se espalhou
".

Sem comentários! Outro fator que torna o livro "fraquinho" é o grande desejo de o autor dar credibilidade para a história que conta, por esse motivo, mostra as fontes de trechos de "livros" e "jornais" que aparecem na história.

Enfim, fama não é sinônimo de qualidade, porém a história que intitulada (no Brasil) como Carrie, a estranha, virou filme que teve adaptação de Brian de Palma em 1976. Até novelas brasileiras tiveram os seus momentos "Carrie". A protagonista de "A Rainha da Sucata" e a também protagonista de "Chocolate com Pimenta", Ana Francisca, foram presenteadas pelos amigos com um banho de "sujeira" e a humilhação somente serviu para alimentar a força interior destas personagens que conseguiram vencer todas as barreiras da vida.

Stephen King: Tornou-se mundialmente famoso e próspero. Uma de suas casas no Maine, Estados Unidos. Stephen Edwin King (nascido em Portland, Maine, 21 de Setembro de 1947) é um escritor americano, reconhecido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror fantástico e ficção de sua geração. Seus livros foram publicados em mais de 40 países e muitas das suas obras foram adaptadas para o cinema.

Embora seu talento se destaque na literatura de terror/horror, escreveu algumas obras de qualidade reconhecida fora desse gênero e cuja popularidade aumentou ao serem levadas ao cinema, como nos filmes "Conta Comigo", "Um Sonho de Liberdade" (contos retirados do livro "As quatro estações"), "Lembranças de um Verão" e "À Espera de Um Milagre".

Biografia: Quando Stephen tinha apenas dois anos, seu pai, Donald Edwin King, desertou sua família. Sua mãe, Nellie Ruth Pillsbury, criou sozinha King e seu irmão mais velho adotivo David, muitas vezes passando por graves dificuldades financeiras. A família se mudou para a cidade natal de Ruth, Durham, Maine, mas também passaram vários períodos em Fort Wayne, Indiana e Stratford, Connecticut.

Ainda criança, testemunhou um acidente horrível - um de seus amigos ficou preso em uma ferrovia e foi atropelado por um trem. Muitas pessoas falam que isso inspirou seu lado negro e suas criações perturbadoras, mas ele mesmo descarta essa idéia.

King era um leitor fanático dos quadrinhos EC's horror comics incluindo Tales from the Crypt, que estimulou seu amor pelo terror. Na escola, ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as copiava com a ajuda de seu irmão David. King as vendia aos amigos, mas seus professores desaprovaram e o forçaram a parar.

De 1966 a 1971, Stephen estudou Inglês na Universidade do Maine em Orono, onde ele escrevia uma coluna intitulada "King's Garbage Truck" para o jornal estudantil, o Maine Campus. Ele conheceu Tabitha Spruce lá e se casaram em 1971. O período que passou no campus influenciou muito em suas histórias, e os trabalhos que ele aceitava para poder pagar pelos seus estudos inspiraram histórias como "The Mangler" e o romance "Roadwork" (como Richard Bachman).

King ensinou inglês na Academia Hampden em Hampden, Maine. Ele e sua família moravam em um trailer, e ele escreveu histórias curtas, a maioria para revistas masculinas. Como é relatado na introdução de Carrie, se uns de seus filhos ficassem resfriados, Tabitha brincaria, "Qual é, Steve, pense nisso como um de seus monstros." Stephen também desenvolveu um problema com bebidas, que levou mais de uma década para ser resolvido.

Ficando famoso: Stephen logo começou vários romances. Uma de suas primeiras idéias era uma moça jovem com poderes psíquicos, mas ele descartou a idéia. Sua esposa resgatou os esboços do lixo e o encorajou a voltar a escrever sobre isso. Após terminar o romance, ele o intitulou "Carrie" e mandou para o Doubleday. Ele recebeu R$2, 500 dólares adiantados (não muito para um romance, mesmo naquela época), mas os direitos autorais fizeram com que ele recebesse $400, 000 posteriormente. Pouco antes de o livro ser publicado, sua mãe morreu de Câncer no Útero. Sua tia Emrine leu o romance para ela antes de sua morte.

King admitiu que nessa época ele estivesse constantemente bêbado e que foi alcoólatra por mais de uma década. Ele também constatou que baseou o personagem Jack, do livro O Iluminado, nele mesmo. Sua família e amigos intervirem, jogando fora, na sua frente, todos os seus vícios. Stephen cortou o álcool e qualquer tipo de droga por volta de 1980 e se mantêm sóbrio desde então.

OBRAS DE STHEPEN KING1963 "The Aftermath" (romance não publicado)
1970 "Sword in the Darkness" (romance não publicado)
1973 "Blaze" (romance não publicado)
1974 "Carrie" filme; "Carrie a estranha", 1976
1975 "Salem's Lot" - A Hora do Vampiro - filme; A Mansão Marsten
1977 "Rage" - Fúria (sob o pseudônimo Richard Bachman)
"The Shining" - O Iluminado
1978 "Night Shift" - "O Túnel do Horror" (conto do livro Sombras da Noite)
"The Stand" - "A Dança da Morte"
1979 "The Dead Zone" - "A Zona Morta", "A Hora da Zona Morta"
The Long Walk - A Longa Marcha (sob o pseudônimo de Richard Bachman)
1980 "Firestarter" - "A Incendiária" filme; "Vingança em Chamas"
1981 "Cujo" - "Cão Raivoso"
"Danse Macabre" - "Dança Macabra"
"Roadwork" - "A Auto-Estrada" (sob o pseudônimo de Richard Bachman)
1982 "Creepshow" - "Show de horrores" (banda desenhada, ilustrada por "Bernie Wrightson")
"The Dark Tower I: The Gunslinger" - "A Torre Negra Vol. I - O Pistoleiro" (originalmente publicado na revista The Magazine of Fantasy and Science Fiction, dividido em cinco partes: "The Gunslinger", "The Way Station", "The Oracle and the Mountains", "The Slow Mutants" e "The Gunslinger and the Dark Man")
"Different Seasons" - "As Quatro Estações" (contos que deram origem aos filmes; "Conta Comigo", "O Aprendiz", e "Um Sonho de Liberdade").
"The Running Man" - "O Sobrevivente" (sob o pseudônimo Richard Bachman)
1983 "Christine" - "Christine"; filme: "Christine, o Carro Assassino"
"Pet Sematary" - "O Cemitério"; filme: "Cemitério Maldito"
"Cycle of the Werewolf" - "A Hora do Lobisomem" (ilustrado por Bernie Wrightson), filme; "Bala de prata"
1984 "The Talisman" - "O Talismã" (escrito em parceria com Peter Straub)
"Thinner" - "Maldição do Cigano" (sob o pseudônimo de Richard Bachman), filme; "A Maldição do Cigano"
1985 "Skeleton Crew" - "Tripulação de esqueletos"
"The Bachman Books" - "Os Livros de Bachman" (livro que reune os contos: "A Longa Marcha", "Fúria", "A Auto-Estrada", "O Sobrevivente")
1986 "It" - "A Coisa"
1987 "The Eyes of the Dragon" - "Os Olhos do Dragão"
"Misery" - "Angústia", filme; "Louca Obsessão"
"The Dark Tower II: The Drawing of the Three" - "A Torre Negra Vol. II - A Escolha dos Três"
1988 "The Tommyknockers" - "Os Estranhos"
1989 "The Dark Half" - "A Metade Negra"
"Dolan's Cadillac" (edição limitada)
"My Pretty Pony" (edição limitada)
1990 "The Stand: The Complete & Uncut Edition"
"Four Past Midnight" - "Depois da Meia Noite"
1991 "Needful Things" - "Trocas Macabras"
"The Dark Tower III: The Waste Lands" - "A Torre Negra Vol. III - As Terras Devastadas"
1992 "Gerald's Game" - "Jogo Perigoso"
1992 "The Lawnmower Man" - "O Passageiro do Futuro"
1993 "Dolores Claiborne" - "Eclipse Total"
"Nightmares & Dreamscapes" - "Pesadelos e Paisagens Noturnas" (livro(s) de contos)
1994 "Insomnia" - "Insônia"
1995 "Rose Madder" - "Rose Madder"
"Umney's Last Case"
1996 "The Green Mile" - "À Espera de um Milagre (publicado originalmente numa série mensal, com o nome de "O Corredor da Morte", dividida em seis partes: "The Two Dead Girls", "The Mouse on the Mile", "Coffey's Hands", "The Bad Death of Eduard Delacroix", "Night Journey", e "Coffey on the Mile")
"Desperation" - "Desespero" filme: "Desespero"
"The Regulators" - "Os Justiceiros" (sob o pseudônimo de Richard Bachman)
1997 "Six Stories" (contos) (não publicado)
"The Dark Tower IV: Wizard and Glass" - "A Torre Negra Vol. IV - Mago e Vidro"
1998 "Bag of Bones" - "Saco de Ossos"
1999 "Storm of the Century" - "Tempestade do Século"
"The Girl Who Loved Tom Gordon"
"The New Lieutenant's Rap" (edição limitada)
"Hearts in Atlantis"
"Blood and Smoke" (audio-livro)
2000 "Riding the Bullet" - "Montado Na Bala" (lançado originalmente como e-book), conto do livro "Tudo é Eventual"
"The Plant" - "A Planta" (lançado como e-book)
"Secret Windows" - "A Janela Secreta"
"On Writing: A Memoir of the Craft" (autobiografia)
"Dreamcatcher" - "O Apanhador de Sonhos"
2001 "Black House" - "A Casa Negra" (seqüência de "O Talismã"; escrita em parceria com Peter Straub)
2002 "From a Buick 8" - "Buick 8"
"Everything's Eventual: 14 Dark Tales" - "Tudo é Eventual"
2003 "The Dark Tower I: The Gunslinger" - "A Torre Negra Vol. I - O Pistoleiro" (versão revista e expandida)
"The Dark Tower V: Wolves of the Calla" - "A Torre Negra Vol.
V - Lobos de Calla"
2004 "The Dark Tower VI: Song of Susannah" - "A Torre Negra Vol. VI - Canção de Susannah"
"The Dark Tower VII: The Dark Tower" - "A Torre Negra Vol. VII - A Torre Negra"
"Faithful: Two Diehard Boston Red Sox Fans Chronicle the Historic 2004 Season"
2005 "The Colorado Kid"
2006 "Celular (Cell)"
"The Secretary of Dreams" (edição limitada em dois volumes)
"Lisey's Story"
2008 "Duma Key" (Previsto para Janeiro de 2008)
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domingo, 14 de novembro de 2010

A BÚSSOLA DE OURO - PHILIP PULLMAN


O livro A Bússola de Ouro foi publicado pela primeira vez em 1995 e faz parte da trilogiaFronteiras do Universo, do escritor britânico Philip Pullman. O segundo livro da saga chama-se A Faca Sutil e o terceiro A Luneta Âmbar.

A Bússola de Ouro mostra o início da aventura de uma órfã de 12 anos de idade, Lyra Belacqua, em um universo paralelo ao nosso. Nesse universo existem bruxas boas, ursos guerreiros, instituições que querem dominar o mundo e o papa se chama Calvino. Há também os dimons (daemons), que são as "almas" dos humanos separadas de seus corpos com forma de animais falantes. Os dimons das crianças mudam de formas, os dos adultos não. O dimon de Lyra chama-se Pantalaimon e sua forma mais comum é a de um arminho. Lyra é sobrinha de Lorde Asriel e vive na cidade catedrática de Oxford, entre brincadeiras não tão inocentes nos telhados e catacumbas da cidade, guerreando com os garotos gypcios e não obedecendo aos seus tutores, até perceber que várias crianças começam a sumir raptadas pelos Gobblers. Depois que seu amigo Roger é raptado, Lyra passa a ser criada pela Sra. Coulter, e descobrindo alguns de seus segredos, foge com os gypcios para o Norte. Conhece o urso polar Iorek Byrnison. Ajuda-o por duas vezes e é ajudada por ele. Parte para Bolvangar para libertar seu amigo Roger e outras crianças, que sofrem experiências fatais de separação de dimons. Lembre-se que os dimons são as "almas" delas. Aqui começam as críticas do autor à Igreja, pois os Globbers não são outros senão as autoridades religiosas, incluindo a Sra. Coulter.


Nesta aventura toda, Lyra utiliza-se do aletiômetro, uma bússola dourada capaz de responder a qualquer pergunta. E também descobre sobre o Pó, que apesar de no livro não ficar claro o que é, no filme é definido como livre-arbítrio (free will). Este Pó tem relação direta com a maldição bíblica de Gênesis - tu és pó e ao pó voltarás - e é considerado pelos vilões da trama como o mal universal. O que faz Lyra concluir exatamente o contrário sobre ele. A crítica à Igreja (e de certa forma à Ciência) se fazem presentes novamente, como se o livre-arbítrio fosse domesticado ou até anulado pela Igreja. Como o Pó aparece em crianças e mais abundantemente em adolescentes (idade em que se começam a tomar decisões por conta própria), estes são as cobaias favoritas da Igreja. A relação com a pedofilia e com a bitolação mental infantil também não são mera coincidência. No final, o livro traz uma reviravolta já prevista por uma das bruxas: Lyra será traída por alguém próximo antes de continuar sua jornada.

Philip Pullman segue uma grande escola de escritores britânicos que escrevem sobre mundos fantásticos: C. S. Lewis (As Crônicas de Nárnia), J. R. R. Tolkien (O Senhor dos Anéis), Terry Pratchett (Discworld), Douglas Adams (O Guia do Mochileiro das Galáxias) e J. K. Roling (Harry Potter). Mas ao contrário dos outros, Pullman é o primeiro destes a considerar a Religião como um mal e a criticá-la abertamente. Se bem que eu, particularmente, não acho que a crítica de Pullman seja tão sem sentido ou mordaz. Ele só mostra algo que está visível a todos. Vê aquele que quer. Sente-se ofendido aquele em quem a carapuça servir. Documentários como Zeitgeist são bem mais ácidos.

É dito que o título da série em inglês His dark materials é baseado na obra de John Milton, O Paraíso Perdido, que diz: His dark materials to create more worlds, ou Seus materias escuros foram usados para criar outros mundos. Parece que a idéia sobre o Pó também foi retirada do mesmo livro.


Como não poderia fugir à regra, o filme é inferior ao livro. Corta partes importantes, muda as seqüências dos acontecimentos e o torna mais leve, deixando de mostrar as críticas à Igreja e as mortes infantis. O nome da instituição dominante é trocado de Igreja para Magistério. Uma das cenas fora de ordem é a entre a Estação Experimental (Bolvangar) e a Fortaleza dos Ursos (Svalbard). Várias coisas que Lyra faz em Bolvangar não são narradas. O filme também acrescenta o personagem malévolo Fra Pavel que nem existe no livro.

A estória deixa de ser adolescente-adulta para comprimir-se no formato infanto-juvenil. Altera-se de uma experiência racional crítica para uma puramente visual. O filme empobrece uma estória muito bem articulada de crítica moderna. Como o filme termina antes que o livro, para quem leu, fica a impressão de que cortaram os últimos 5 minutos do filme. Uma sensação realmente frustrante. Para os que somente assistiram ao filme, algumas partes ficam sem sentido, sem nexo, sem história. Muitos detalhes visuais, pouco enredo.

A capa da 2ª edição do livro já vem baseada no cartaz do filme que estreou em dezembro de 2007, pela New Line. Além de criticar a Religião, a estória traz também conceitos de metafísica, física quântica, filosofia e simbologia bíblica.


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